domingo, 6 de setembro de 2015

Louvor ao homem ou a Deus?

É bem comum sermos elogiados no trabalho, em família, por pessoas queridas e até mesmo na igreja – em graus diferentes, não há ambiente em isso não ocorra.

Por mais que tenhamos atitudes, comportamentos, uma ou mais características “louváveis”, não podemos absorver esses “louvores” (elogios e comentários) a ponto de nos ensoberbecer – pois isso afeta negativamente nossa espiritualidade e resulta em nosso progressivo afastamento do Criador.

O que caminha nos passos do Senhor deve redirecionar todo e qualquer louvor recebido, a Ele.
Muitos servos de ontem encontram-se mortos hoje, pois priorizaram os elogios e as exaltações humanas em detrimento da submissão e louvor somente ao Deus Eterno.

Se somos bem sucedidos na realização de uma tarefa ou em nuances de nossa personalidade a capacidade para tal veio de Deus. Por qual motivo não glorificá-Lo?

Resposta: soberba. Auto-suficiência.

“Ora, havia séria divergência entre Herodes e os habitantes de Tiro e de Sidom; porém estes, de comum acordo, se apresentaram a ele e, depois de alcançar o favor de Blasto, camarista do rei, pediram reconciliação, porque a sua terra se abastecia do pais do rei.
Em dia designado, Herodes, vestido de trajo real, assentado no trono, dirigiu-lhes a palavra;
e o povo clamava: É voz de um deus, e não de homem! No mesmo instante, um anjo do Senhor o feriu, por ele não haver dado glória a Deus, e comido de vermes, expirou”.
Atos 12:20-23

Não podemos nos assentar no trono de glória que pertence somente ao Deus de Israel.

Não há nenhum erro ou pecado em ser elogiado. Ele pode perigosamente morar, contudo, em como lidamos ao recebê-lo.