domingo, 13 de setembro de 2015

A Jerusalém deserta de hoje

"Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes! Eis que a vossa casa vos ficará deserta. Declaro-vos, pois, que, desde agora, já não me vereis, até que venhais a dizer: Bendito o que vem em nome do Senhor!"
Mateus 23:37-39

Desde os dias de Jesus não se vê mais absoluta paz em Jerusalém: um local cercado por disputas, guerras, medos e incertezas. Tudo isso devido a rejeição desta cidade ao enviado de Deus, Jesus, e a todos os profetas que vieram em Seu Nome.

Veja como a palavra de Deus chega a ser incisiva: "[...] vossa casa vos ficará deserta." Tem ideia do que é isso? A indignação e a tristeza de um Deus que muitas vezes tem seu Amor e intenção sem correspondência. Então Ele, após muita misericórdia, simplesmente sai de onde não é bem-vindo. E esta casa, então, vai ao chão. O que fazer? Forçar e invadir o livre-arbítrio?

Não é diferente em se tratando da Jerusalém (dos que se dizem servos) de hoje. Quantas vezes o povo "de Deus" rejeita e ainda por cima apedreja os que por Ele são enviados? É por isso que existem aos montes "cristãos" cuja casa (alma) é deserta, seca. Simplesmente vivem na religião, longes do Senhor aparentando serem cristãs genuínas. São pessoas que vivem na rebeldia, sob seus achismos e sob custódia de suas vontades pessoais e carnais. E apedrejam com ímpeto aqueles que Deus, por misericórdia, ainda usa para tentar retirá-las do caminho da destruição.

Resultado: uma vida hipócrita, vazia, mesquinha. Muitas vezes com vasto conhecimento bíblico mas com distância do Autor e Consumador da fé. Uma casa (alma) deserta, cheia de incertezas, auto-suficiência, medos, rebeldias e guerras perdidas.

A grande verdade é que Ele faz morada e dá sustentação onde existe humildade. Onde há humildade espiritual Ele envolve de vitória, certeza, fortalecimento e salvação. Faz habitação onde é totalmente (100%) bem-vindo. É exatamente por isso que está escrito: "[...] não me vereis, até que venhais a dizer: Bendito o que vem em nome do Senhor!"